No último dia 19 de fevereiro, na mídia por todo território nacional, a nossa Presidente anunciou – como num passe de mágica – a retirada de 22 milhões de brasileiros da faixa social denominada de extrema pobreza.
Acompanhada da ministra do Desenvolvimento Social, Dilma assinou a medida provisória que garante um complemento em dinheiro – diga-se de passagem, de um valor médio de apenas 20 reais – a uma parcela da população com renda per capita inferior a R$ 70, patamar estabelecido para o enquadramento na faixa de extrema pobreza.
Como numa “Query” em banco de dados, ela explicou como se dominasse um SQL qualquer, que o público a ser beneficiado é formado de: Brasileiros que recebem o Bolsa Família E possuem renda per capita inferior a R$ 70 E não participam do programa Brasil Carinhoso, que só contempla quem tem filhos de até 15 anos.
Claro que para um conterrâneo que literalmente lute para viver com menos de 7 cédulas de 10 reais por mês, receba mais 2 das Araras (ave típica da fauna brasileira gravada no verso da nota de 10) vai fazer milagres…ou continuar fazendo nos seus próximos 30 dias de vida, pois a base é já muito baixa. Mas aí extingui-lo da extrema miséria, é querer apenas eliminá-lo das estatísticas.
Está certo que a erradicação da pobreza foi uma das promessas desse governo, mas aí achar que uma simples canetada pode resolver o problema e ainda, anunciando em clima de palanque eleitoral e cheia de frases de efeito, como disse Dona Dilma…“Sim, nós construímos a tecnologia social mais avançada do mundo”. Vejam bem…distribuir o vil metal, já faziam os Faraós, dos jardins suspensos da Babilônia.
No mínimo, foi extremamente leviano por parte da nossa Chefe de Estado, tratar essa questão que assola a nossa população mais carente, como se assim pudesse ser resolvida por decreto.
E como uma notícia dessas vem sempre repleta de estatísticas e métricas governamentais duvidosas, expresso aqui o meus sentimentos pela coitada da Matemática que acaba pagando o pato, pelo seu uso mais uma vez distorcido e populista, e não popular! É, aí fica fácil…prá tudo mundo falar mal dos números e não dos fatos. Dados da Vida Real!
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