Esse tal de Big Data!

Postado por em 7,jan 2013

Esse tal de Big Data!

Entre os profissionais de Marketing, quem nunca ouviu a história da estratégia de vendas de cervejas junto com fraldas? Para quem não conhece…há mais de uma década atrás, a poderosa Walmart identificou através de sofisticadas análises em sua base de clientes, que homens que tinham se tornado recentemente pais, ao adquirir fraldas, acabavam por comprar cervejas na mesma ocasião. Assim reconhecido o perfil de compras desse segmento de consumidores, os profissionais da grande varejista trataram de testar nas lojas, ilhas de exposição com esses dois produtos juntos. Reza a lenda, que a partir dessa iniciativa, as vendas de cervejas tiveram um aumento significativo.

Se assim foi, a Walmart – com o volume gigantesco de dados de compras que sempre armazenou em seus servidores, mesmo ainda sem informações das redes sociais que na época não existiam – foi certamente a empresa pioneira, no uso estratégico do que se chama nos dias de hoje, Big Data!

E esse tal de Big Data, o buzz word do momento no universo da tecnologia e do CRM, fica assim em poucas palavras: o processamento de grandes volumes de dados, oriundos de diversas fontes com o objetivo de gerar informações estratégicas para incrementar vendas e rentabilidade das grandes empresas. Essa atividade acabou surgindo e ganhou expressão, pela emergência de dois fenômenos no setor da tecnologia da informação. Primeiro, a constatação de que a produção de informações, a partir de todas as plataformas tecnológicas, continua aumentando em proporções exponenciais a cada ano. Segundo, que o fato de os dados coletados serem provenientes de número crescente de fontes distintas – sites, rede sociais, GPS’s, celulares, etc. – vêm gerando um tipo de informação de comportamento, que antes não existia com toda essa abundância e precisão.

Esses fatores, somado ao que todos nós já sabemos, que a indústria da computação se transforma a cada ano e também vem ganhando cada vez mais capacidade de processamento, em termos de velocidade e sofisticação tecnológica, proporcionaram o tapete vermelho do desenvolvimento e aplicação deste já tão famoso Big Data.

Mais é no varejo que esse volume enorme de informações mais se destaca. Para continuar no exemplo do Walmart, e demonstrar que a estratégia de vender cervejas com fraldas é hoje quase que jurássica, atualmente as soluções de tecnologia desenvolvidas pela empresa conseguem monitorar, quando a discussão sobre o campeonato de futebol americano se intensifica na internet, em diferentes cidades dos Estados Unidos. A partir dessas informações, em questão de horas os gerentes de lojas dessas regiões passam a expor nas vitrines produtos de determinados times.

Vale dizer que apesar de todo o entusiasmo gerado pelo Big Data, as companhias precisam tomar cuidado para não superestimar a tecnologia. A máxima de que não basta apertar um botão e esperar que os computares gerem respostas para tudo, continua verdadeiramente real. Pois por mais sofisticação que se possa obter no atual estágio da tecnologia, a análise e a aplicação das informações estratégicas geradas por essas poderosas máquinas artificialmente inteligentes, vai sempre depender da mente humana. Assim a gente espera! Dados da Vida Real!


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